quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Após dois dias na casa de praia, e lutando para vencer a doença, voltamos para casa. Eu já me sentia bem melhor, e já conseguia fazer as primeiras gracinhas. É claro que naquela época eram só gracinhas...

Bem, a família que me adotou já tinha outras duas filhas peludas . A Tammy, uma linda e educada poodle branca,  Mitsy, uma linda e dorminhoca gata mestiça.



 Vou contar uma coisa, meu primeiro contato com elas foi terrível! Que irmãs rabugentas eu fui arrumar.  Eu mal podia me mexer que elas começavam a rosnar. Mesmo assim, não liguei.  Vou deixar de caminhar só porque elas se incomodavam? De jeito nenhum! Além do mais, Mamãe, Papai, Dudu e Nádia, ficavam de olho para que elas não tentassem me machucar.
O frio era grande, e de tão pequena que eu era, a única roupinha que me servia, era uma meia soquete feminina com três buraquinhos: dois para passar os bracinhos, e outro para passar a cabeça. Ah, quando a Nádia chegava em casa, eu tirava longos cochilos dentro da roupa que ela estava usando. Uma delícia! Era uma verdadeira irmã-canguru!
Durante as noites, eu continuava chorando, até que Mamãe se lembrou de um pantufão de pelúcia que a Nádia havia ganho, e guardado em um armário. Ah...agora sim! Dentro desse pantufão que lembrava os pelos de minha mãe biológica, e dos meus irmãozinhos eu ficava bem aconchegada e quentinha. Acabaram os choros noturnos, e a tremedeira de frio.


Ah, a comida também é uma coisa que gosto muito de lembrar. Eu que vinha de um lugar feio e tinha passado por maus tratos, estava também subnutrida. Que ração gostosa me deram aqui!!! Comecei a comer com gosto! Aqueles três quilos que a Tia do Termômetro(veterinária) achou que eu teria a princípio, esquece!  Bem alimentada, bem cuidada, e recebendo carinho, comecei a crescer! Crescer e ficar esperta! Como a Mamãe dizia: “- Esperta demais!”.

Um comentário:

  1. Oh q coisa linda,é a Belly dentro dessa pantufa gigante!
    Parabéns pelo cuidado c a sua filhotinha!

    ResponderExcluir